Há 15 anos o músico norte-americano, vocalista e guitarrista da banda Nirvana dava cabo a própria vida. Kurt Francis Cobain, no auge do sucesso de uma das bandas mais importantes das últimas décadas, dava um tiro com um rifle na própria cara. Quando o acharam já estava fedendo e com a cara toda desfigurada.
A morte de Cobain, aos 27 anos, leva muita controvérsia. Fãs mais ardilosos cantam a bola que Courtney Love, a loiraça mais doida ainda que Cobain, havia matado o marido. Outras fontes indicam que o alto consumo de heroína e as cobranças do imenso sucesso da banda, que nasceu alternativa, foram fundamentais para a pane mental que Cobain teve ao se matar em casa.
O legado de Kurt para o pop é imenso. Até mesmo em vida as pessoas já diziam que o Nirvana mudou totalmente os padrões do pop e deu um peso extremamente melódico para as paradas do rádio. Fúria, destruíção, sucesso, brigas, a vida intensa de Kurt Cobain fica sempre eternizada na mente de quem viveu aqueles anos 1990.
Me lembro da primeira vez que eu ouvi Nirvana. Estava no colégio Henrique Fontes em Rio do Sul, quando um colega, Fabrício, chegou dizendo que viu na MTV uma banda fodida chamada Nirvana. Quando cheguei em casa eu fiquei o dia todo na parabólica, na MTV, tentando flagrar algum clipe. Era o início de 1992 e “Smells Like Teen Spirit” estava estourando no Brasil. Eu tinha 12 anos e havia ficado louco com aquele som pesado. Para mim, naquela época, som pesado era Titãs, eu conhecia muitas bandas de rock, mas nada pesado. Foi uma época fantástica que acabou em 1994, quando meu irmão foi me buscar na escola e me disse que ouviu no rádio que o Kurt Cobain havia se matado. Foi o fim de uma era? Não, redondamente enganados, foi o início...
Fonte>>Mundo 47
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